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Garuva
Garuva é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Está localizada na região do Caminho dos Príncipes, nordeste do estado de Santa Catarina, região sul do Brasil. Localiza-se entre duas grandes cidades brasileiras: Curitiba (capital e maior cidade do estado do Paraná) e Joinville (maior cidade do estado de Santa Catarina). Garuva é a primeira cidade catarinense cortada pela rodovia BR-101, no sentido norte-sul. A cidade é passagem obrigatória, principalmente para os turistas que se deslocam até as praias de Itapoá-SC e Guaratuba-PR.

A população de Garuva é de aproximadamente 18 484 habitantes (IBGE 2010), com predominância para a etnia alemã, italiana, portuguesa e francesa. A área total do município é de 503,603 quilômetros quadrados. A densidade demográfica do município é de 28,23 hab/km² (IBGE 2010). O município tem limites ao Norte, com o estado do Paraná, cidade de Guaratuba, ao Sul, com Joinville/São Francisco do Sul, ao Leste, com Itapoá e ao Oeste, com Campo Alegre.

Garuva é um lugar privilegiado com diversidade de paisagens e opções de turismo ecológico e de aventura. Além disso, os rios que cortam o município formam uma das baias mais piscosas do Sul do Brasil, atraindo empresários e amantes da pesca esportiva.

A partir de 1820 a Europa começou a conviver com uma série de problemas sociais provenientes do aumento da população e da falta de desenvolvimento da indústria e da agricultura. Em consequência, grande parte da população ficou sem alimentação e sem emprego. Para os empregados os salários eram baixos e havia muita injustiça social.

Foi então que milhares de europeus deixaram seus países e se estabeleceram em outros países. Muitos vieram para o Brasil, porque o governo brasileiro incentivava as imigrações para que o país pudesse crescer economicamente. Foi dentro deste contexto que um grupo de famílias francesas, lideradas pelo Dr. Mure, se estabeleceu, em 1841, aqui na região. Parte das famílias se estabeleceu na Vila da Glória e o restante no bairro Palmital.

O objetivo era criar um grande centro comercial, pois estavam de frente para o mar para exportar os produtos e próximos à estrada de Três Barras, o que lhes permitia comprar carne do interior do país a preços baixos e vender seus produtos. Na ocasião, o principal alimento da população era carne de gado e peixe. Também pretendiam construir e vender máquinas a vapor (para locomotivas e fábricas) que haviam sido inventadas há pouco. Este grupo de famílias pretendia viver de acordo com o pensamento de um francês, Charles Fourier (1772-1837). Segundo ele, a sociedade ideal era a que aglomerasse um grupo de famílias com vários profissionais, oficinas, hospedaria, entre outros. Todos trabalhariam em função do grupo, chamado falanstério. As refeições seriam em comum, para expressar esta unidade. Os produtos não seriam comprados e vendidos entre eles, mas sim usados segundo as necessidades de cada um, como se fosse uma grande família. As atividades comerciais seriam com outras comunidades. A península do Saí foi, portanto, o local onde se estabeleceu a única tentativa para instalação de uma comunidade falansteriana no Brasil.

Este grandioso empreendimento se extinguiu em 1847 em partes por causa das rivalidades entre os dois grupos (da Glória e do Palmital), mas o motivo principal do fracasso do empreendimento foi a estrada de Três Barras, que a partir de 1842 estava interditada por causa das árvores tombadas sobre seu leito, além das pontes estragadas. O governo brasileiro não manifestou interesse em restaurar a estrada porque ela era economicamente inviável e na ocasião haviam outras prioridades a nível federal. Os franceses deixaram o local dirigindo-se para outros estados, como Rio de Janeiro.

Dentro dos limites da atual área urbana, os primeiros moradores que se fixaram em 1914 foram o Sr. Manoel Martins (que veio de Guaraqueçaba-PR), Cândido da Veiga (português) e Theodor Roco. Em 1919, um outro grupo de franceses estabeleceu-se no bairro Palmital e um segundo grupo se estabeleceu no bairro Barrancos.

Ruínas de uma antiga fábrica de banana em Garuva

Em 1942, o nome foi mudado pelo prefeito José Alves de Carvalho Filho e passou a ser chamar Distrito de Garuva, já que em Santa Catarina havia muitos distritos com o nome de São João e isto criava confusão. No dia 20 de dezembro de 1963 houve a emancipação política (desmembrando de São Francisco), motivada pelo ex-vereador Dórico Paese. 
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